11 de janeiro de 2011

METALLICA: Autor de livro diz que "St. Anger" é "uma obra de arte"

 
Justin Donnelly da blistering.com conduziu recentemente uma entrevista com o renomado jornalista de Rock Britânico Mick Wall, sobre o recente livro lançado pelo professor, "Metallica: Enter Night - The Biography". Alguns trechos da conversa seguem abaixo:

Sobre por que decidiu escrever o livro:

Mick: "Bem, há algumas razões para eu ter decidido escrever um livro sobre o Metallica. O primeiro é que eu acho incomun para um grupo, do tamanho do Metallica, nunca ter um livro sério escrito sobre eles. Houve alguns livros decentes, mas eles são essencialmentes livros de fãs, e eles geralmente juntam os pontos para você. Isso é muito bom, é absolutamente bom, mas eu queria tentar fazer um livro que conta a história do ponto de vista de alguém que não é necessáriamente um grande fã. Alguém que não vai deixár de fora seus erros ou perdoar seus pecados, mas tenta entender o aspecto mais maduro de sua história, apresentando a realidade. Como é o caso da história do Led Zeppelin, ninguém e totalmente bom, nem de todo ruim, nenhuma banda não faz nada, mas fazem álbuns incríveis. Fazem insucessos, elas se tornam egoístas e cheias de avareza, admiram uns aos outros, ás vezes, e em outras horas se odeiam muito. E a segunda razão, para ser completamente honesto com você, depois de escrever a história do Led Zeppelin, eu estava procurando uma grande história para contar. E eu acho que o Metallica tem uma grande história."

Sobre Jason Newsted e o fiasco do Napster:

Mick: "Por volta do final dos anos 90, eles eram bastante auto-lesivos, quando eles tentaram se reinventar como uma banda dos anos 90. Eu quero dizer que colocaram a maquiagem, tinham piercings, e Kirk Hammet e Lars Ulrich agora estavam se baijando em público, o que deixou James Hetfield insano. Eles também não foram bons com Jason Newsted. A única coisa que Newsted não foi, era ricono Metallica. Ele não tinha respeito e nunca foi tratado como um igual. Eu 15 anos, ele teve crédito de co-composição em pelo menos 3 faixas interessantes. E no final ele saiu em um estado terrível de raiva e amargura, o que levou a banda a ponto de explodir. Ao mesmo tempo, você tem a coisa todo do Napster. Mesmo quando ainda estava para acontecer, todos sabiam que era um erro terrível. Metallica, de repente parecia o Xerife de Nottingham, e Napster se parecia com o Robin Hood. Foi realmente um caso de roubar dos ricos para dar aos pobres. Não importava quem estava certo e quem estava errado, as imagens de Ulrich em um tribunal tentando processar trezentos mil de seus fãs foi simplesmente horrível. Mas é claro que se você pegar essa parte fantástica da história, em que fizeram o álbum "St. Anger". É provavelmente seu álbum menos agradável. Eu sei que muitos fãs do Metallica, musicólogos e escritores ficaram muito irritados com esse álbum. Há muita controversa. Eles realmente não gostaram. Muitos o descartaram por completo. Você pode ver no livro o quanto as pessoas odeiam esse álbum. Mesmo a banda não tocou nada de mais nele. Para mim, é uma obra de arte. É bastante inaudivel, mas assim é "Metal Machine Music" por Lou Reed. É realmente u a obra de arte."

Sobre a influência e o legado deixado por Cliff Burton:

Mick:  "Certamente ele foi extremamente importante. Eu acho que sem ele, não haveria nenhum deles. Mas eu acho que tembém por sua morte, as pessoas colocaram um monte de clichês sobre o que aconteceu. E o maior clichê é que eles teriam que continuar, porque isso era o que Burton queria. A minha resposta a isso é simplesmente 'Supere-se!'. Isso é besteira. A outra coisa é como se essa tipo de morte os libertassem para se tornarem o sucesso e o monstro que são. Eu acho que se ele tivesse ficado na banda, eles teriam feito muito mais em "...And Justice For All". Mas o fato de ele não estar mais por perto realmente deixou Ulrich e Hetfield livers para seguirem sem interferências. E é os dois que levam a banda desde então. Você sabe, Hammet tem seu valor de dois centavos em cada momento, mas se for algo que Ulrich e Hetfield não aprovem, não vai acontecer. E foi assim que o "Black Album" surgiu. Tenho sérias duvidas se ele existiria se o Burton não morrese."

Leia a entrevista completa (em inglês) aqui.

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