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12 de janeiro de 2011

AVENGED SEVENFOLD: Resenha de "Nightmare"


Um dos títulos mais esperados do ano, “Nightmare” aparece como um tributo ao baterista Jimmy “The Rev” Sullivan, que faleceu dia 28 de Dezembro de 2009. Lançado pela Warner Bros. no dia 22 de Julho de 2010, tendo como produtor Mike Elizondo, o álbum foi muito bem recebido em todo o mundo, com 163 mil cópias vendidas em sua semana de estréia e conseguindo para a banda a 1º posição da Billboard pela primeira vez. São aproximadamente 67 minutos de um trabalho que conta com peso e belos solos, além de ótimos vocais de M. Shadows. Na bateria Mike Portnoy fez um brilhante trabalho, seguindo de maneira perfeita as linhas deixadas por The Rev.

O álbum é aberto em grande estilo com a faixa título “Nigthmare”, que começa com um clima sombrio, seguido por um ”riff” potente e vocais com muitas variações. Em seguida vem “Welcome To The Family”, onde se pode observar algumas influências pop, mas que conta com um ótimo refrão. Na seqüência aparecem “Danger Line” e “Buried Alive”, que têm como destaque ótimos solos de guitarras, com destaque para Synyster Gates, que evolui a cada dia, e Zacky Vengeance, que se não inova, mantém uma apresentação sólida.

A quinta faixa, “Natural Burn Killer”, é uma das melhores do álbum, que apesar de ter um refrão lento, ela é muito rápida, possivelmente a mais rápida já feita pelo grupo. Em contra ponto, “So Far Away” é uma balada que conta com a presença de Papa Gates, pai de Synyster Gates, na guitarra.

Logo após vem “God Hate Us”, que é uma das músicas mais pesadas já feitas pelo grupo, e certamente a mais pesada do álbum. Ela é seguida por mais duas baladas, “Victim” e “Tonight The World Dies”, que contam com belos vocais e ótimos solos.

“Fictin”, música composta por The Rev dias antes de seu falecimento, merece um capítulo a parte. Com um piano ao fundo e Shadows gravando sua voz por cima de demos deixadas pelo baterista, fazem dela uma faixa belíssima. Já “Save Me” vem para fechar o álbum com chave de ouro, uma música de quase 11 minutos, que tem Gates novamente brilhando, além de ter uma ótima letra. Na versão Japonesa do álbum há uma faixa bônus chamada “Lost It All”, que conta com algumas estrofes pesadas e um refrão meloso

O único contra fica por conta de não ser possível identificar o baixo de Johnny Christ em algumas partes. Tirando essa parte, “Nigthmare” é um belíssimo álbum, tendo como grande destaque Jimmy “The Rev” Sullivan, que colocou todo seu coração nesse álbum, chegando a dizer que ele era “melhor que todos os outros”.

Tracklist:

01. “Nightmare” – 6:16
02. “Welcome to the Family” – 4:05
03. “Danger Line” – 5:28
04. “Buried Alive” – 6:44
05. “Natural Born Killer” – 5:15
06. “So Far Away” – 5:26
07. “God Hates Us” – 5:19
08. “Victim” – 7:29
09. “Tonight the World Dies” – 4:41
10. “Fiction” – 5:08
11. “Save Me” – 10:56
12. “Lost It All” (Faixa Bônus) – 3:56

Créditos:

M. Shadows - Vocal
Zacky Vengeance - Guitarra base e vocal de apoio
Synyster Gates - Guitarra solo e vocal de apoio
Johnny Christ - Baixo
The Reverend - Vocal de apoio em Fiction
Mike Portnoy - Bateria

Participações especiais:

Brian Haner (Papa Gates) - Guitarra 
David Palmer - Piano
Sharlotte Gibson - Vocal de apoio

Nome de lançamento: "Nightmare"
Data de lançamento: 27 de Julho de 2010
Gênero: Heavy Metal, Hard Rock
Duração: 66:47 (70.44 com a faixa bônus)
Gravadora: Warner Bros. Records
Produção: Mike Elizondo

DISTURBED: Resenha de "Asylum"


Lançado pela Reprise Records no dia 27 de Agosto, “Asylum” é o quinto álbum do Disturbed, vendendo 179 mil cópias em sua primeira semana. Produzido por David Draiman, Mike Wengren e Dan Donegan o álbum alcançou a 1º posição da Billboard, sendo o quarto álbum consecutivo da banda a conseguir esse feito.

“Asylum” começa com “Remnants”, um instrumental que serve como introdução, mas que conta com Dan Donegan arrebentando na guitarra. Na sequência temos a faixa-título, onde realmente começa o álbum, onde a banda mostra um grande entrosamento. Fato que continua na próxima faixa, “The Infection”, onde os solos de guitarra são o destaque.

“Warrior” é o ponto baixo do álbum, sendo uma música muito repetitiva, fato que deixa de existir em “Another Way To Die” (primeiro single lançado do álbum), que pode ser considerada a melhor faixa, com uma boa introdução e um refrão que empolga.

“Never Again” fala do Holocausto, tendo uma interessante introdução de bateria, contendo boas linhas de baixo. “The Animal” conta com alguns sons eletrônicos em seu inicio, seguido por uma boa harmonia entre a banda e os vocais de David Draiman. “Crucified” tem alguns momentos repetitivos, porém mais uma vez os vocais são ótimos.

“Serpentine” é onde o baixo John Moyer brilha mais, já que fica um pouco escondido com guitarras e baterias tão potentes. “My Child” conta com uma introdução interessante (com gritos de um bebê e um coração batendo), contendo vocais melódicos. “Sacrifice” é oposta dela, contando com solos de guitarra. Já “Innocence”, tem com destaque a bateria de Mike Wengren, com belos riffs.

Fechando o álbum temos “ISHFWILF” (cover do U2), onde a banda se apresenta bem, mostrando que continua no topo. “Asylum” é um bom álbum, onde apesar de ser repetitivo em alguns momentos, é cheio de hits e riffs que agradam, além de contar com o brilho de David Draiman nos vocais e Dan Donegan ótimo na guitarra.

Tracklist:

01. "Remnants" - 2:43
02. "Asylum" - 4:36
03. "The Infection" - 4:08
04. "Warrior" - 3:24
05. "Another Way To Die" - 4:13
06. "Never Again" - 3:33
07. "The Animal" - 4:13
08. "Crucified" - 4:37
09. "Serpentine" - 4:09
10. "My Child" - 3:18
11. "Sacrifice" - 4:00
12. "Innocence" - 4:31
13. "ISHFWILF" (cover do U2)  - 5:28

Créditos:

David Draiman - Vocal, backing vocal e produtor
Dan Donegan - Guitarra, eletrônica, backing vocal e produtor
John Moyer - Baixo e backing vocal
Mike Wengren - bateria, percussão, backing vocal e produtor

Nome de lançamento: "Asylum"
Data de lançamento: 27 de Agosto de 2010
Gênero: Heavy Metal e Nu Metal
Duração: 52:59 
Gravadora: Reprise Records
Produção: Dan Donegan, David Draiman e Mike Wengren

SOULFLY: Resenha de "Omen"


Lançado dia 25 de Maio de 2010, "Omen" é o sétimo álbum do Soulfly, sendo produzido por Max Cavalera e Logan Mader (Machine Head, Devildriver, Cavalera Conspiracy), foi lançado primeiro no Japão em 18 de Maio de 2010, chegando em outras partes do mundo 7 dias depois. 

Começando com a curta, mas agressiva "Bloodbath & Beyond" , mostra bem o que se pode esperar. Na sequência temos "Rise of the Fallen", que traz a participação de Greg Puciato (The Dilinger Escape Plan) nos vocais, contendo riffs mais lentos e alguns solos, deixando claro o objetivo da banda. 

Diferentemente da antecessora, "Great Depression" é muito pesada, o que tembém acontece em "Lethal Injection", que pode ser considerada a melhor música do álbum, trazendo Tommy Victor (Prong) muito bem nos vocais e belos solos. 

"Kingdom", "Jeffrey Dahmer" e "Off With Their Heads" mostram bastante agressividade, porém pecando nos dolos e distoando do restante das faixas, se tornando o ponto baixo do álbum. 

Na sequência, temos "Vulture Culture", que nos faz esquecer rapidamente as três músicas enteriores, com agressividade, velocidade e ótimos solos pode ser considerada a melhor faixa de “Omen”. Já "Mega-Doom" e "Counter Sabotage" deixam um pouco a desejar, apesar dos bons solos, mas nada que comprometa. 

Finalizando, temos a mediana "Soulfly VII", um instrumental lento que poderia muito bem ficar de fora. Ainda na versão “deluxe” temos alguns covers, dois deles com a participação dos filhos de Max na bateria, Zyon Cavalera na música "Refuse/Resist" (do Sepultura) e Igor Cavalera na música "Your Life, My Life" (do Led Zeppelin), além da boa "Four Sticks" (da extinta banda Excel). 

“Omen” é um álbum direto, que conta com agressividade e belos solos, mostrando que o Soulfly ainda tem muito para crescer e parece ter encontrado esse caminho, num álbum, que se deixa a desejar em alguns momentos, é grande trabalho.

Tracklist:

01."Bloodbath & Beyond" - 2:31
02."Rise of the Fallen" - 4:35
03."Great Depression" - 3:57
04."Lethal Injection" - 3:05
05."Kingdom" - 3:55
06."Jeffrey Dahmer" - 2:52
07."Off With Their Heads" - 4:22
08."Vulture Culture" - 4:01
09."Mega-Doom" - 3:04
10."Counter Sabotage" - 3:50
11."Soulfly VII"  - 4:23
12. "Four Sticks" (Led Zeppelin cover) (Deluxe) - 4:40
13. "Refuse/Resist" (Sepultura cover) (Deluxe) - 3:10
14. "Your Life, My Life" (Excel cover) (Deluxe) - 3:14

Créditos:

Max Cavalera - Vocal, guitarra
Marc Rizzo - Guitarra, guitarra flamenga
Bobby Burns - Baixo
Joe Nunez - Bateria, percussão
Branden Krull - Teclados
Greg Puciato - Vocal em "Rise of the Fallen"
Tommy Victor - Vocal em "Lethal Injection"
Zyon Cavalera - Bateria em "Refuse/Resist"
Igor Cavalera - Bateria em "Your Life, My Life"

Nome de lançamento: "Omen"
Data de lançamento: 25 de Maio de 2010
Gênero: Thrash Metal e Groove Metal
Duração: 40:35
Gravadora: Roadrunner
Produção: Max Cavalera e Logan Mader

11 de janeiro de 2011

SLIPKNOT: Resenha do DVD "(sic)nesses"


Lançado no dia 28 de Setembro de 2010, “(sic)nesses” mostra o show de divulgação do álbum “All Hope Is Gone” do Slipknot, realizado no Download Festival, em Donington Park no Reino Unido. Esse é um DVD especial, já que nele consta uma das últimas apresentações do baixista Paul Gray, falecido em 24 de Maio de 2010.

Sendo um sucesso logo em sua semana de estréia, vendendo 9.300 cópias e ficando na 1º colocação da Billboard Music Video, o DVD conta com o show da banda, bastidores da turnê, Making Off, vídeo clipes e um curta-metragem de 40 minutos.

A apresentação na Inglaterra é eletrizante, como é de se esperar quando se está falando de Slipknot, contando com 30 câmeras (algumas multi-ângulo) e um ótimo som, o DVD consegue passar toda a atmosfera do show, o que já se tornou uma marca da banda, que fez de seus shows um verdadeiro espetáculo.

Já o show traz um repertório riquíssimo, com sucessos como “Waint and Bleed”, “Get This”, “Spit It Out”, “Sulfur” e “Disasterpiece”, “Dead Memories” e “Psychosocial” (esse single indicado ao prêmio “Melhor música de Metal” do Grammy em 2009).

Os fãs são um capítulo a parte, demonstrando toda a sua paixão pelo Slipknot, cantando cada música e mostrando muita força, o que fica claro em músicas como “Duality” e “Before I Forget”, que fazem deles tão importante quanto um membro da banda.

Nos extras encontramos um curta-metragem muito legal que mostra os bastidores da turnê, passando por cidades como Moscou, Tóquio, Los Angeles e até cenas na banda no lendário Madison Square Garden, em Nova York. Passado esse curta-metragem, temos uma entrevista com Paul Gray, o que sem dúvidas é a parte mais emocionante do DVD, principalmente para os fãs. No fim temos todos os vídeo clipes de “All Hope Is Gone”, incluindo um Making Off da música “Snuff”.

São quase três horas de um DVD que não pode faltar na prateleira de um fã do Slipknot. Não sendo apenas mais um show, mas sim um tributo a Paul Gray, mostrando um dos seus desempenhos finais. “(sic)nesses” é sim um legado do eterno número #2, deixando para todos os fãs uma última e eterna imagem de seu baixista e fundador.

Setlist do show no Download Festival:

01. 742617000027
02. (sic)
03. Eyeless
04. Wait and Bleed
05. Get This
06. Before I Forget
07. Sulfur
08. The Blister Exists
09. Dead Memories
10. Left Behind
11. Disasterpiece
12. Vermilion
13. Everything Ends
14. Psychosocial
15. Duality
16. People=Shit
17. Surfacing
18. Spit it Out

Audible Visions of (sic)nesses


Um curta-metragem de 45 minutos dirigido por Shawn Crahan.

Videoclipes:

01. Psychosocial
02. Dead Memories
03. Sulfur
04. Snuff

Making Of:

01. Snuff

Créditos:

#0.Sid Wilson - turnables
#1.Joey Jordison - bateria
#2.Paul Gray - baixo e vocal de apoio
#3.Chris Fehn - percussão e vocal de apoio
#4.Jim Root - guitarra
#5.Craig Jones - samples
#6.Shawn Crahan - percussão e vocal de apoio
#7.Mick Thomson - guitarra
#8.Corey Taylor - vocal

Nome de lançamento: "(sic)nesses - Live at Download"
Data de lançamento: 28 de Setembro de 2010
Gênero: Thrash Metal, Heavy Metal e Metal Alternativo
Duração: 02:50:18
Gravadoras: Roadrunner Records e Nuclear Blast Records
Diretor: Shawn Crahan
Produção: Shawn Crahan

Trailer:
 

MEGADETH: Resenha do DVD "Rust in Peace Live"


Lançado dia 7 de Setembro de 2010, “Rust in Peace Live” trás um show da turnê de comemoração ao 20º aniversário do clássico álbum do Megadeth, “Rust in Peace”, originalmente lançado em 1990. Filmado no Hollywood Palladium, na Califórnia, foi lançado através da gravadora Shout! Factory, tendo produção de Mark Adelman e direção de Kerry Asmussen.

O DVD começa com Dave Mustaine lançando a frase, "Vocês sabem por que estamos aqui, certo? Aqui vamos nós!", e o show começa com "Holy Wars... The Punishment Due", o que já levanta o público. Seguindo com o setlist de um dos álbuns mais aclamados da história, o show segue com perfeição, passando por sucessos como “Hangar 18” e clássicos como “Rust in Peace... Polaris”. 

Nos bônus, temos sucessos de outros álbuns, como “Skin o' My Teeth” e "Symphony of Destruction" (do premiado “Countdown to Extinction”), além do clássico "Peace Sells" (do também aclamado álbum “Peace Sells... but Who's Buying?”). Também encontramos nos extras, cenas de bastidores e imagens de fãs que esperavam ansiosos antes do começo do show. 

Na parte técnica, o DVD conta com várias câmeras, que captam com perfeição o desempenho da banda e a emoção vinda dos fãs, com uma mixagem bem feita, deixando o áudio com mais naturalidade, principalmente nos solos, onde se nota momentos de improviso. 

O único ponto negativo fica por conta da ausência das músicas “Headcrusher” e “The Right To Go Insane”, do recente álbum “Endgame”, que foram tocadas naquele noite, mas não estão presentes no DVD. Mas tirando isso, é sem dúvidas um registro histórico, pois conta com a volta do baixista Dave Ellefson a banda após quase oito anos de ausência. 

São aproximadamente 73 minutos de um DVD que não pode faltar na prateleira de nenhum fã do Megadeth, trazendo na íntegra o álbum de maior sucesso da banda, além da volta de seu baixista original, o que faz de “Rust in Peace Live” um dos melhores lançamentos do ano.


Setlist:

01."Holy Wars... The Punishment Due" - 7:02
02."Hangar 18" - 5:05
03."Take No Prisoners" - 3:24
04."Five Magics" - 6:00
05."Poison Was the Cure" - 3:36
06."Lucretia" - 3:59
07."Tornado of Souls" - 5:28
08."Dawn Patrol" - 1:52
09."Rust in Peace... Polaris" - 6:10
10."Holy Wars (Reprise)" - 4:15

Bônus:

01."Skin o' My Teeth" - 3:19
02."In My Darkest Hour" - 6:12
03."She-Wolf" - 3:36
04."Trust" - 5:10
05."Symphony of Destruction" - 4:00
06."Peace Sells" - 4:46

Créditos:

Dave Mustaine - Vocalista ,Guitarra solo e base
David Ellefson - Baixista
Chris Broderick - Guitarrista solo
Shawn Drover - Bateria

Nome de Lançamento: "Rust in Peace Live"
Data de Lançamento: 7 de Setembro de 2010
Gênero: Thrash Metal
Duração: 1:13:54 
Gravadora: Shout! Factory
Diretor: Kerry Asmussen
Produção: Mark Adelman

Trailer:
 

DAATH: Resenha de DAATH


O Daath, recentemente taxado como Death Metal, pode sofrer algumas variações quanto à rotulação, pois o novo álbum apresenta muitos elementos distintos, que deixam os ouvintes em dúvida quanto ao estilo propriamente dito do Daath.
 O novo álbum contém boas faixas, como é o caso de Genocidal Maniac, Double Tap Suicide e Exit Plan. Esta última apresenta solos de guitarras realmente interessantes, onde são exibidas técnicas que por hora lembram Children of Bodom. As faixas Destruction/Restoration e Cold Devotion apresentam uma linha que beira o Hardcore. Destaque para The Decider que demonstra que o grupo conseguiu explorar um pouco de um lado mais sombrio, através de elementos colocados como “pano de fundo” na própria canção. N.A.T.G.O.D. é uma excelente faixa, com uma levada bacana. O álbum poderia terminar por aqui, pois a faixa Terminal Now é um tanto desnecessária; preste atenção: a faixa Terminal Now é boa, porém desnecessária. Ficaria melhor se fosse usada como faixa introdutória do próprio ou possível futuro álbum. O recente autointitulado trabalho do Daath está bem produzido e pesado, mas ainda não constitui uma verdadeira identidade da banda. Os restantes das faixas apresentam o mesmo direcionamento, não mostrando nada de tão inovador. O presente disco não empolga muito, mas direciona o grupo norte americano para uma possível evolução sonora, que pode garantir o sucesso definitivo da banda.
Traclist:
01. Genocidal Maniac
02. Destruction/Restoration
03. Indestructible Overdose
04. Double Tap Suicide
05. The Decider
06. Exit Plan
07. Oxygen Burn
08. Accelerant
09. Arch {Enemy} Misanthrope
10. Manufactured Insomnia
11. A Cold Devotion
12. N.A.T.G.O.D.
13. Terminal Now

BLACK LABEL SOCIETY: Resenha de Order Of The Black


Order Of The Black não possui nenhuma inovação e segue o mesmo padrão dos álbuns antigos. Calma! Não é nada disso que você está pensando. O novo álbum do Black Label Society possui os mesmos riffs cortantes e solos que demonstram sentimentos e técnica em abundância. Você verá músicas novas, mas nada além do bom e velho Black Label Society.
Crazy Horse é a responsável pela abertura deste clássico; música pesada, e sem muitos rodeios. Assim segue Overlord e Parade Of The Dead, com solos e harmônicos inconfundíveis. Darkest Days e Time Waits For No One quebram o gelo, com passagens de piano tocadas pelo próprio Zakk Wylde. Riders Of The Damned, com um andamento bem cadenciado, e Southern Dissolution segue bem arrastada e com belos harmônicos.

O álbum é encerrado com January, uma homenagem de Zakk á seu pai, que faleceu em um mês de Janeiro. Sem sombra de dúvida, uma música linda. O mais recente álbum do Black Label Society está completo, com belas passagens e peso na medida certa. Não há muitos destaques a serem feitos; simplesmente escute-o. Vale muito à pena.

Tracklist:

1. Crazy Horse
2. Overlord
3. Parade Of The Dead
4. Darkest Days
5. Black Sunday
6. Southern Dissolution
7. Time Waits For No One
8. Godsspeed Hellbound
9. War Of Heaven
10. Shallow Grave
11. Chupacabra
12. Riders Of The Damned
13. January

DIMMU BORGIR: Resenha de Abrahadabra


O Dimmu Borgir conseguiu criar uma marca exclusiva dentro do Metal. Normalmente vemos bandas assim, que criam um estilo único, e logo após centenas de bandas fazendo o mesmo. No entanto o mesmo não acontece com o Dimmu Borgir, devido à tamanha complexidade dos arranjos, e belos arranjos por sinal. O Abrahadabra representa experiência e dedicação do grupo, então conclui-se que este é um belo álbum. 

O Abrahadabra começa com uma bela introdução chamada Xibir. Born Treacherous é a primeira música real do CD. Uma bela canção, com um andamento bem variado, e com elementos que dão um clima bem sombrio. A  Gateways, sem sombra de dúvida é umas das melhores faixas do álbum, que conta com vocais bem rasgados em meio à um clima épico. As linhas de teclado/piano se sobressaem em Chess With The Abyss. Aqui temos um caso interessante, de uma música com o próprio nome do grupo, Dimmu Borgir, outra canção à altura de Gateways, no quesito excelência.
         
Ritualist, A Jewel Traced Through Coal e Renewal são as mais pesadas do álbum. Esta última citada, muito bem trabalhada por sinal. The Demiurge Molecule possui um andamento mais quebrado, uma excelente faixa. O disco Abrahadabra é encerrado com Endings and Continuations, uma canção que combina melodia, peso e belas variações nos vocais.
         
Gostaria de deixar o destaque para as canções Gateways, Dimmu Borgir e A Jewel Traced Through Coal, apesar de todas as faixas serem ótimas. Enfim, um álbum completo, pesado e muito bem recomendado à todos!

Tracklist:

1. Xibir
2. Born Treacherous
3. Gateways
4. Chess With The Abyss
5. Dimmu Borgir
6. Ritualist
7. The Demiurge Molecule
8. A Jewel Traced Through Coal
9. Renewal
10. Endings And Continuations

ALICE IN CHAINS: Resenha de Black Gives Way To Blue


Black Gives Way To Blue acaba oficializando o retorno do Alice in Chains. Teve seu lançamento em 2009, mas um clássico deste patamar, merece um espaço reservado aqui. All Secrets Known é a responsável pela abertura deste álbum. Uma canção depressiva, bem à moda Alice in Chains. O riff de guitarra, juntamente com uma constante batida no prato da bateria, dá um ar mais combrio e depressivo à canção. Check My Brain é simplesmente um Hit. Uma música com um astral mais alto e instrumental mais simples. Mesmo perto de outras canções mais famosas do grupo, esta é considerada um Hit mais popular. 

Last Of My Kind é uma música mais arrastada e mais pesada. No segundo trecho em que DuVall canta "I´m the last of my kind ...", Jerry Cantrell parece descarregar sua ira em um riff pesadíssimo de guitarra.Uma excelente canção. Your Decision, uma excelente canção acústica, que representa uma identidade do Alice in Chains, assim como canções do tipo "Down In A Hole" (Dirt) ou "Brother" (Sap). O Alice in Chains volta com assuntos mais românticos, como pode ser visto nesta passagem "You feed the fire that burned us all/ When you lie". 

A Looking In View, a música mais pesada do álbum, com um riff pausado e cortante, acompanhado de um solo de guitarra sobreposta em alguns trechos. Realmente linda. Parece até um balde de água fria jogado na cara. Esta canção mostra o excelente trabalho do vocalista DuVall, que foi criticado por muitos em querer substituir Layne. When The Sun Rose Again é uma balada bem parecida com Your Decision. Uma canção um pouco sem sal, mas não deixa de ser uma boa música. Acid Bubble começa mais lenta, e até um pouco mais depressiva, e depois fica mais agitada e pesada. Embora a música tenha esses dois climas, momentos mais pesados ou mais lentos e arrastados, ambas as partes conseguem entrar em perfeita sintonia, de forma bem coerente. 

Lessons Learned começa com acordes que lembram por hora alguns elementos do álbum Facelift. Esta consegue manter um andamento bem cadenciado e regular o tempo todo, sem muitas quebras nos riffs e na bateria. Perfeita. Take Her Out também possui um excelente arranjo, com destaque para as linhas de baixo do Mike, que mantém o peso da canção, com riffs pesados e marcantes no refrão. Private Hell, uma faixa constituída de dedilhados da guitarra de Cantrell, com um andamento bem arrastado. Em canções como esta, é impossível não pensar como seria o Layne Staley cantando. O solo de guitarra, e o talento de compor de Jerry Cantrell torna esta canção uma das mais lindas do álbum. 

Como desfecho, temos a Black Gives Way To Blue, música dedicada especialmente ao falecido Layne Staley. Esta faixa conta com a participação de Elton John. Aqui, não há palavras que descreva esta canção, então apenas a ouça.
Tracklist:
1. All Secrets Known
2. Check My Brain
3. Last Of My Kind
4. Your Decision
5. Looking in The View
6. When Sun Rose Again
7. Acid Bubble
8. Lessons Learned
9. Take Her Out
10. Private Hell
11. Black Gives Way To Blue